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Coluna | Óleo de cozinha subiu 143% com Bolsonaro

A mais prejudicada pelas altas é a população de baixa renda, que está sofrendo no supermercado

Curitiba (PR) |
Em 2018, Bolsonaro disse “vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre, hein?” - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Petrobras anunciou o terceiro corte no preço da gasolina no mês de agosto. As reduções ocorrem depois que os estados foram obrigados a reduzir o ICMS cobrado na bomba. Após um julho com deflação de 0,68%, a expectativa é que agosto também segure a inflação, mesmo com a alta de outros produtos no supermercado e no cotidiano da população brasileira.

No entanto, no acumulado, os brasileiros sofrem com inflação acima dos 10%. Em abril deste ano, por exemplo, bateu em 12,47%, efeito das altas de preços da gasolina e do diesel. A mais prejudicada pelas altas é a população de baixa renda, que não faz uso do carro, mas está sofrendo no supermercado. Como exemplo, a carne subiu 40% de 2020 para cá, o leite, 90,7%; em três anos, o café subiu 91,25%, e o óleo 143,84%.

Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que avalia porque os preços estão caros. “No caso dos alimentos, o contexto de forte demanda externa, a alta das cotações internacionais e desvalorização cambial estimularam a exportação de produtos como soja e derivados, carnes e arroz, reduzindo a oferta interna desses produtos”, aponta a análise do Dieese. 

Edição: Frédi Vasconcelos e Lia Bianchini