Uma das coisas mais repugnantes na política são os políticos que trocam de partido como trocam de roupa apenas buscando extrair benefícios do coeficiente eleitoral. Esses não se preocupam com a ideologia ou com um programa partidário. Pior do que isso só a nova modalidade inventada pelo casal “conje”. Trata-se da mudança de domicílio eleitoral conforme o interesse fisiológico. Essa prática mostra ainda mais desrespeito com os eleitores de uma região pelo qual a dupla marreco e pata se elegeram. Contudo, a malandragem de Rosângela Moro pode (e deve) ser impedida pelo Ministério Público Eleitoral.
Diante da possível cassação de Sérgio Moro como senador paranaense por abuso de poder econômico, a mulher dele, a curitibana Rosângela Moro agora quer voltar para a terra da Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Logo ela que “se separou” de Moro e se elegeu deputada federal por São Paulo. No jeitinho, o casal tenta manter a cadeira em uma possível nova eleição. A Rosângela ainda surge a oportunidade de se candidatar à Prefeitura de Curitiba.
Isso é malandragem pura. E o Ministério Público Federal (MPF) já foi acionado por infidelidade domiciliar. É bom lembrar ao MPF, e também à Câmara dos Deputados, que a parlamentar paulista (sic) é vista na capital paranaense com frequência e até com recursos públicos.
Aliás, a duplinha curte ter “lar em todos os lugares”. Sérgio Moro, antes de ser senador paranaense, tentou transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo com o sonho de ser candidato a presidente. Mas o “Podemos”, partido em que ele estava, disse que “não” daria ao marreco a candidatura. Resultado, Moro traiu o partido, os paulistas, e voltou com o rabo entre as pernas para o Paraná. Desta vez filiado ao União Brasil.
Assim, de ponte aérea em ponte aérea, o casal Moro mostrou ser fiel apenas ao seu projeto de poder, tratando o eleitorado e a justiça como fantoches de suas manias.
Edição: Lia Bianchini