No dia 16 de agosto finalmente foi dada a largada na Campanha Eleitoral de 2022. Uma das eleições mais acirradas da democracia brasileira, que definirá os caminhos do país.
Embora 12 candidatos estejam na disputa presidenciável, apenas duas possibilidades antagonistas estão em jogo – uma que defende um projeto democrático e de valorização de políticas sociais, e outra que propaga até o momento a pauta dos costumes e o questionamento ao sistema eleitoral.
Além da eleição à presidência da República, no Paraná, será possível eleger uma vaga ao Senado, 30 deputados federais e 54 deputados estaduais. Neste estado 9 candidatos disputam o governo e 10 ao senado, com projeção de nomes históricos e de repercussão nacional.
Neste ano, bateu-se recordes em inscrições de candidaturas com boas novidades. Em âmbito nacional, foram elevadas as candidaturas de pessoas autodeclaradas negras e de mulheres. No Brasil 49,49% dos candidatos se declararam negros e negras. Já o número de mulheres candidatas é o maior das eleições gerais, com 33,27%, mas ainda está longe da igualdade de condições e estrutura na disputa.As candidaturas indígenas representam apenas 0,62%, embora também superem a marca das eleições anteriores.
O Paraná, porém, segue atrás dos números nacionais, com 24,01% de candidaturas de negros e negras e 32,86% de candidaturas de mulheres – pouco acima da cota eleitoral. São os partidos de esquerda que atingem os maiores números dessas candidaturas.
Mas para além do perfil das candidaturas, este ano é um ano de campanha coletiva. O envolvimento popular na campanha será definitivo para eleger candidaturas comprometidas com um projeto popular para o Brasil e para o Paraná. Que possamos participar ativamente, com segurança e sem violência, dos rumos da democracia e da nação.

Edição: Pedro Carrano e Lia Bianchini