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29 de abril: Lideranças relembram massacre do Centro Cívico

O episódio ficou conhecido por conta das mais de 200 pessoas feridas e hospitalizadas

Curitiba (PR) |
Há exatos 9 anos, um ato para reivindicar direitos se transformou em uma cena de guerra. - Foto: APP-Sindicato/ Reprodução

Por Portal Verdade

Há exatos 9 anos, o serviço publico do Paraná passou por um dos episódios mais tristes da sua história. Um ato para reivindicar direitos em 29 de abril de 2015 se transformou em uma cena de guerra.

Era uma manhã com concentração de servidores, que acompanhavam em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a votação de projeto que alterava o custeio do Paraná Previdência. Sob ordens do governador Beto Richa (PSDB) e coordenação do então secretário de Segurança, Fernando Francischini (PSL), policiais militares atacaram os manifestantes com bombas, balas de borracha, cachorros e gás de pimenta.

O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, que estava no local, conta que antes do massacre no Centro Cívico, várias categorias já estavam em greve por discordar do projeto do governo que confiscaria R$ 8 bilhões da aposentadoria dos servidores.

O episódio ficou conhecido como o Massacre de 29 de Abril ou a Batalha do Centro Cívico, por conta das mais de 200 pessoas feridas e muitas foram hospitalizadas. Diante de todo esse contexto, a data não pode ser esquecida.

Todos os anos, os servidores e servidoras do Paraná fazem questão de lembrar do massacre de 29 de abril 2015. Para isso, cada sindicato realiza ações que remetem a data. Em Londrina, o Sindiprol Aduel vai realizar uma atividade no Restaurante Universitário (RU).

Outra atividade desenvolvida será um dia de Platafoma Zero nas escolas, organizada pela APP-Sindicato de Londrina. Também ocorrem protestos em frente dos Núcleos Regionais Estaduais (NREs) com entrega e protocolo de documento apresentando as reivindicações das pautas pedagógicas, salariais e de condições de trabalho. Em Londrina, o protesto será no fim da tarde desta segunda-feira (29). O NRE fica na Av. Celso Garcia Cid, 658.

Confira matéria na íntegra, veiculada pelo Aroeira, no último sábado (27): Ouça no Spotify!

Edição: Mayala Fernandes