Muitos sentimentos afloram enquanto escrevo essa coluna. Falar sobre a decepção que foi cair na fase de grupos da Copa do Mundo não é tarefa fácil. Oscilo entre não querer escrever sobre, e uma verborragia para colocar tudo para fora. Começo com as informações. Brasil precisava vencer a Jamaica para garantir a vaga nas oitavas de final. As jamaicanas precisavam apenas empatar. E com um comprometimento tático, alcançaram seu objetivo, 0x0, placar final. O Brasil fez um primeiro tempo melhor, mas erros cometidos já no jogo contra a França retornaram. Mas é impossível não falar das escolhas ruins da treinadora Pia Sundhage. Demorou muito para mexer no time, quando claramente havia necessidade de uma variação tática, de repertório. Perdeu para a sua teimosia e levou todo um país junto. A sueca trouxe contribuições importantes, sobretudo, na tão propalada renovação, mas foi muito, repito, muito mal na Copa. Agora é lamber as feridas, analisar friamente e pensar em soluções.
Edição: Lia Bianchini
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