Chegando ao fim da temporada e a torcida rubro-negra tem muito o que comemorar, mas, também, precisa de uma mudança urgente. Terminamos o ano classificados para a Libertadores, chegamos na final mais importante do futebol latino-americano e subimos para a Série A no feminino. São conquistas importantes.
Mas não dá mais para suportar os casos sequentes de racismo em nosso estádio. Nos tornamos uma das torcidas mais reconhecidas do Brasil por comportamentos vergonhosos e que poucas reflexões trazem para o clube, e obviamente o fato do presidente ser um bolsonarista declarado não é um mero acaso nisso tudo.
De nada adianta um clube construir uma história tão vitoriosa e produzir na arquibancada tantas histórias horríveis de racismo, que se repetem exaustivamente.
Edição: Frédi Vasconcelos e Lia Bianchini