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Economia Solidária precisa de apoio e recursos, defende presidenta de conselho municipal

Presidenta do CMEPS pediu apoio da Câmara para que a economia solidária “seja uma esperança a milhões de trabalhadores”

Curitiba (PR) |
Na Câmara, Marilene Zazula Beatriz falou da construção do 1º Plano de Economia Popular Solidária e pediu apoio aos trabalhadores do segmento - Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

Em sua última sessão plenária de 2021, realizada no dia 20 de dezembro, a Câmara Municipal de Curitiba recebeu a presidenta do Conselho Municipal de Economia Popular Solidária de Curitiba (CMEPS), Marilene Zazula Beatriz.

A convite da vereadora Professora Josete (PT), Marilene falou da construção do 1º Plano de Economia Popular Solidária (Plansol), publicado há menos de um mês, e pediu apoio aos trabalhadores do segmento.

“Tenho certeza que estou representando a luta de milhares de trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, que sonham e desejam em trabalhar de forma associada e cooperativada”, afirmou.

O embrião do Plansol, segundo relatou Marilene, foi a realização da 1ª Conferência Municipal da Economia Popular Solidária, em 2013. A atividade ocorreu antes mesmo da aprovação da lei municipal 14.786/2016, que instituiu a Política de Fomento à Economia Popular Solidária e o próprio CMEPS.

Marilene discorreu sobre a construção formal do plano, a partir de outubro de 2019, com a realização de diversos encontros e a articulação com diferentes secretarias e órgãos da administração pública municipal, passando à reinvenção para as plataformas virtuais, em abril em 2020, em função da pandemia. De acordo com a presidenta do CMEPS, os problemas levantados foram os mesmos diagnosticados nas conferências de 2013 e de 2018.

“Ou seja, muito pouco se fez [nesse período]”, avaliou. “Sim, a economia solidária tem muito a oferecer. Mas para isso precisa de apoio, recursos”, continuou.

Conforme ela, caberá à terceira gestão do CMEPS tirar o Plansol do papel. “Precisamos agora de mais robustez, esse é o maior desafio. Não sabemos qual será a realidade dos trabalhadores da economia solidária nos próximos anos, pós-pandemia. Mas sabemos da realidade que já nos acompanha. Dificuldades, inflação, poucos recursos, fome, desesperança, falta de apoio, de tecnologia", finalizou.

*Com informações da Câmara de Curitiba.

Edição: Lia Bianchini