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Esperanças pela metade após 1º turno na série B

Em disputa acirrada, Coxa lidera. Vasco, Botafogo e Cruzeiro terão muitas dificuldades

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Coritiba termina primeiro turno na primeira posição da Série B - Divulgação Coritiba

Até o fechamento deste texto, faltavam seis partidas para o encerramento do primeiro turno do Brasileirão da série B, numa disputa acirrada, em que 6 pontos separam o acesso da 13ª posição, e o rebaixamento está logo ali. 

Nessa primeira metade, ficou claro que dos times que caíram em 2020, dois estão muito bem e os outros terão de fazer grandes esforços para voltar. O Coritiba lidera e não será ultrapassado no primeiro turno, mesmo que CRB e Goiás vençam as partidas que faltam. Outro rebaixado 2020, o próprio Goiás, está na quarta posição, podendo ainda chegar à vice-liderança. 

O resto da turma do rebaixadão 2020 terá de remar muito. Vasco e Botafogo estavam na nona e oitava posições, com um jogo a menos, podendo ficar próximos do bloco de cima, mas com times que vão precisar melhorar muito para subir. Faltando esse complemento da rodada, apenas 6 pontos separavam o quarto colocado (dono da última vaga do ascenso) para o 13º, o Brusque. 

Destaque negativo, neste momento, para o Náutico. O time pernambucano chegou a liderar o campeonato, mas perdeu as cinco últimas partidas, levando à queda de seu técnico, Hélio dos Anjos. E a última derrota foi para um time que não tem muito a comemorar. Mesmo trazendo o técnico Vanderlei Luxemburgo, o Cruzeiro está na 14ª posição, a 10 pontos da zona de classificação e a 5 do rebaixamento. Vai precisar de um verdadeiro “milagre”, com aproveitamento superior a 70% no segundo turno se quiser ter chance. 

Times em risco 

Mas não é apenas em campo que times tradicionais como Vasco, Botafogo e Cruzeiro correm risco. Se não subirem, a queda de receita brutal na segunda divisão pode até mesmo inviabilizar a continuidade. Na quarta, 18, por exemplo, foi determinada execução, pela Justiça, de todas as dívidas do Vasco referentes ao “Ato Trabalhista”. São R$ 93,5 milhões, que teriam de ser pagos à vista. Em nota, a diretoria do time diz que vai tentar mudar a decisão em outras instâncias, sem isso, corre o risco de “encerramento das atividades do clube”. 

Edição: Pedro Carrano