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Coluna Paraná Clube: Missão indigesta

Rubens Ferreira Silva, o Rubão, foi eleito o presidente do Paraná Clube para o período de três anos.

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Novo presidente terá de agir desde já se não quiser ter uma missão ainda mais indigesta da que já tem - Arte: Vanda Moraes

Na semana em que o Congresso disse não para o voto de papel, o Paraná Clube elegeu seu décimo-quinto presidente em 32 anos de história. Uma rotatividade que se acentuou de 2008 pra cá, quando a média é de apenas um ano e nove meses de gestão para cada mandatário. 

Com 142 cédulas de papel a seu favor, 48% dos votantes, Rubens Ferreira Silva, o Rubão, foi eleito o presidente do Paraná Clube para o período de três anos. As principais bandeiras da chapa foram transparência, equilíbrio financeiro, gestão e resgate da credibilidade do clube. Não poderia ser diferente.

Com 141 milhões em dívidas e fontes de renda escassas, não existe outro jeito a não ser organizar a bagunça. Embora a posse esteja prevista apenas para 21 de dezembro, Rubão terá que agir desde já se não quiser ter uma missão ainda mais indigesta da que já tem. 

Edição: Frédi Vasconcelos