Paraná

Edição 193

Coluna | Notas da redação - BdF PR

Um giro pelos resultados das eleições em diferentes cidades do Brasil

Curitiba (PR) |
Candidata Marília Arraes (PT) passou à frente na pesquisa Ibope para a prefeitura do Recife divulgada em 18/11 - Ricardo Labastier

Aperto em São Paulo

A disputa no segundo turno pela Prefeitura de São Paulo parece que será bem apertada. Pesquisa divulgada pelo Ibope na quarta, 18, mostra Bruno Covas (PSDB) com 47% e, Guilherme Boulos (PSOL), com 35%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Em pesquisa feita em 11/11, antes do primeiro turno, a diferença era maior. Com 53% para Covas e 26% para Boulos. Na quarta, 18, Boulos recebeu apoio do PDT à sua candidatura.

Virou no Recife

Embora apareçam empatados na margem de erro, a candidata Marília Arraes (PT) passou à frente na pesquisa Ibope para a prefeitura do Recife divulgada em 18/11. Ela está com 45% das intenções de votos e seu primo, João Campos (PSB), aparece com 39%. Na última simulação antes do primeiro turno, na disputa entre os dois, João Campos aparecia com 43%, e Marília com 33%.

Eleição de negras e trans

Em entrevista à Revista Fórum, na quarta, 18, a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) comemorou a eleição de negros e pessoas trans em vários municípios do país. “Eu acho muito importante que isso tenha ocorrido no Brasil. Não só das candidaturas trans, mas das mulheres negras, o aumento da eleição de negros. Isso é uma questão que temos que discutir”, disse.

Ódio com Trump

Durante o mandato do agora candidato derrotado Donald Trump, houve aumento de assassinatos de pessoas LGBT motivados pelo ódio. A informação está no “Relatório Anual de Estatísticas de Crimes de Ódio do FBI", divulgado em 16 de novembro. Segundo os dados, só em 2020, 34 pessoas da comunidade LGBT foram vítimas fatais de crimes de ódio, sendo que a maioria das vítimas eram mulheres transexuais negras e latinas. O departamento do FBI responsável pela investigação de crimes de ódio disse que é possível afirmar que existe uma “cultura de violência” contra a comunidade LGBT. 

Edição: Lia Bianchini