Paraná

ELEIÇÕES

Notas BdF Paraná - Greca continua fugindo dos debates

Candidatos de oposição ao atual prefeito Rafael Greca estão organizando debates públicos e cobram presença do político

Curitiba (PR) |
Candidatos a prefeitura de Curitiba durante debate público - Natália Assuero

Debate “na rua” 

Os candidatos de oposição ao prefeito Rafael Greca (DEM) participaram de um novo debate “na rua”. O encontro ocorreu na quinta (5), na Boca Maldita, em Curitiba, palco de várias lutas democráticas históricas como a pela Anistia e a pelas Diretas. Eles ainda participaram de uma caminhada até a praça Santos Andrade onde ocorreu de fato o debate, que seguiu os moldes dos dois anteriores. Tudo pode ser conferido por meio do canal Palco Aberto Curitiba, no Youtube. 

Vem, Greca 

“Em tempos sombrios, a democracia deve prevalecer. Todos os partidos têm propostas que merecem e devem ser ouvidas, é disso que a democracia é feita”, diz Paulo Opuszka, candidato pelo PT. Opuszka e os demais candidatos à prefeitura têm insistido para que o atual prefeito participe das conversas. Além disso, defendem que todos os concorrentes possam ter espaço. Além de Opuszka, outros candidatos já participaram destes debates como a Professora Samara (PSTU), Fernando Francischini (PSL), Camila Lanes (PC do B), João Arruda (MDB) e Professor Mocellin (PV). 

Integração com a RMC 

A integração da capital com a Região Metropolitana de Curitiba está no plano de governo do candidato Goura (PDT). “Diálogo e desenvolvimento integrado vão nortear nossa governança, numa ponte permanente entre a capital e a Região Metropolitana para políticas ambientais, habitacionais, de saneamento, saúde, educação, turismo, geração de emprego e transporte coletivo”, afirma. 

Conselhos populares 

A candidata professora Samara (PSTU) tem em seu programa a proposta de criação de comitês ou conselhos populares. Seriam “organizados pelos moradores nas periferias, nos locais de trabalho e de estudo. Eles seriam órgãos da classe trabalhadora e do povo pobre para decidir sobre o que fazer com 100% do dinheiro do orçamento público e fiscalizarem sua aplicação”, escreve. 

Edição: Gabriel Carriconde