Na noite da segunda (24), teve início o seminário “20 anos do Brasil de Fato e a comunicação dos trabalhadores”. Ao longo da semana, serão discutidos temas relacionados à comunicação popular e ao jornalismo progressista.
O evento acontece no centro cultural e esportivo do Sindicato dos Bancários de Curitiba e é promovido pelo Brasil de Fato Paraná e Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC).
Na abertura do evento, Pedro Carrano lembrou da criação do Brasil de Fato, em 2003, no Fórum Social Mundial, e apontou a importância da manutenção de veículos de comunicação que ampliem as vozes dos trabalhadores. “Aprendemos com os sindicatos que a luta dos trabalhadores é absolutamente invisível na mídia empresarial. Precisamos de veículos que sejam a voz do campo democrático popular. Isso está na concepção do Brasil de Fato”, disse o coordenador político do Brasil de Fato Paraná.
Claudia Santiago, do NPC, falou sobre a necessidade de pautar a comunicação popular em um momento de polarização política e de disseminação de desinformação na sociedade brasileira. “Nós entendemos que só temos uma alternativa: investir na comunicação com todos os meios que estão ao nosso alcance. Não temos outra alternativa, senão fazer da nossa comunicação aquela que converse e que tenha participação da classe trabalhadora”, afirmou.
Também participando da mesa de abertura, Ana Busato, do Sindicato dos Bancários e Financiários, pontuou que a comunicação é ponto fundamental nos debates sindicais. "A comunicação é primordial para a organização da classe trabalhadora. Esse movimento fortalece toda a classe trabalhadora", disse.
Auditório lotado
Estiveram presentes na abertura entidades, movimentos populares, parlamentares e seus representantes, como: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR), APP-Sindicato, Terra de Direitos, Frente Paranaense pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão, Consulta Popular, Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), e os mandatos dos vereadores Giorgia Prates (PT), Professora Josete (PT) e Angelo Vanhoni (PT), deputados professor Lemos (PT), Goura (PDT) e Carol Dartora (PT).
Edição: Frédi Vasconcelos