Nas eleições deste ano há a possibilidade do aumento de mentiras, fake news e pós-verdades de um lado, e do combate a elas nas propagandas partidárias, nas ruas e nos aplicativos de conversa. Esse é um dos desafios da Justiça Eleitoral. O TSE é responsável pelo Programa de Enfrentamento à Desinformação. Ele reúne agências de checagem, que trabalham para desmentir versões que são compartilhadas aos eleitores.
O TSE ainda fechou parceria com os principais aplicativos de mensagens instantâneas e redes sociais da Internet. O último a entrar foi o Telegram. A parceria foi firmada em 25 de março, após o STF bloquear o aplicativo em todo o País. Pelo termo, o Telegram se comprometeu a manter o sigilo necessário sobre as informações a que tiver acesso ou conhecimento no âmbito do TSE.
No último dia 30, o presidente do TSE, Edson Fachin, se reuniu com presidentes de nove partidos para debater as mentiras nas eleições. Ele deve se reunir com as 32 siglas. Segundo o tribunal, a “pauta comum a todos incluiu três temas principais: o enfrentamento à desinformação; o incentivo ao alistamento eleitoral dos jovens brasileiros e a participação dos partidos nos eventos do calendário eleitoral e das auditorias das urnas eletrônicas pelo Teste de Confirmação.
Edição: Ana Carolina Caldas