Três das quatro medalhas de ouro brasileiras conquistadas nas Olimpíadas de Tóquio têm nomes femininos: Ana Marcela (maratona aquática), Rebeca Andrade (ginástica), Martine Grael e Kahena Kunze (vela). Contra um masculino, Ítalo Ferreira (surfe). Na prata, a disputa estava em 2 a 1 para as mulheres no fechamento da edição 223 do Brasil de Fato Paraná, com Rebeca e a fadinha Rayssa Leal (no skate) contra Kelvin Hoefler (skate). Nesta quinta (5), Pedro Barros levou a prata no skate park e empatou a "disputa".
Os homens levam vantagem, a cinco dias do encerramento dos Jogos Olímpicos, no bronze. Mayra Aguiar (judô) e Luisa Stefani e Laura Pigossi (dupla no tênis) totalizavam duas medalhas contra seis de Daniel Cargnin (judô), Fernando Scheffer e Bruno Fratus (natação), Abner Teixeira (boxe), Alison dos Santos e Thiago Braz (atletismo). O Brasil já tem mais duas medalhas garantidas no boxe, de Beatriz Ferreira e Hebert Conceição, que venceram semifinais nesta quinta (5) e podem agora conquistar ouro ou prata.
Rápida evolução
Se o Brasil evolui lentamente nos esportes olímpicos, a ascensão das mulheres está mais rápida. As primeiras medalhas femininas só vieram em Atlanta, em 1996, com ouro e prata no vôlei de praia (Jacqueline e Sandra, Adriana Samuel e Mônica), prata no basquete e bronze no vôlei de quadra.
O destaque negativo, este ano, em Tóquio, é que o vôlei de praia não tem mais chance. As duplas femininas e masculinas foram eliminadas. Na quadra, a situação é melhor. A seleção feminina passou pelas russas e vai enfrentar as sul-coreanas, nas semifinais. Já a masculina foi derrotada pelos russos, numa parada duríssima. No futebol, a seleção masculina tem a prata garantida, mas ainda tenta buscar o bi olímpico no sábado (7), contra a forte Espanha.
Edição: Lia Bianchini