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Tóquio 2020

Coluna | Brasil radical brilha nas Olimpíadas

Depois de cinco dias de competições, esportes tradicionais, como vôlei, derrapam

Curitiba (PR) |
Destaque para a prata da mais jovem medalhista da história do Brasil nos jogos: Rayssa Leal, de 13 anos - Foto: Wander Roberto/COB

O Brasil dos esportes radicais brilhou nas Olimpíadas. Das cinco medalhas nos primeiro cinco dias de competição, três vieram do skate e do surfe. Os outros dois bronzes saíram de esportes tradicionais como judô e natação. Destaque para a prata da mais jovem medalhista da história do Brasil nos jogos. A fadinha do skate, Rayssa Leal, com seus 13 anos, brilhou nas manobras.

E não dá também para não falar do ouro de Ítalo Ferreira nas (feias) ondas do mar do Japão. Passou tranquilamente pelo japonês que eliminara o líder do ranking mundial, Gabriel Medina, em decisão controversa dos juízes. Mas Ítalo não deu a menor chance ao azar e conquistou o primeiro ouro no esporte que apareceu pela primeira vez nos jogos.

De outro lado, na noite de terça (27) e na madrugada de quarta-feira (28), vieram resultados inesperados. As duas duplas de vôlei feminino saíram derrotadas e terão de ganhar a última partida da fase classificatória caso queiram continuar na disputa. O vôlei masculino, campeão da edição anterior dos jogos, no Rio, também perdeu por 3 sets a zero para o Comitê Olímpico da Rússia, ficando na terceira posição na tabela. Agora enfrenta Estados Unidos e França, duas das melhores seleções do mundo. Deve se classificar entre os quatro que passam para as oitavas-de-final, mas se ficar em quarto pode ter pela frente, no mata-mata, a forte seleção da Polônia.

No feminino, foram até agora três vitórias. Uma delas suada, por 3 a 2, contra a República Dominicana. Na sequência vêm Sérvia e Quênia. A classificação na chave deve ser mais tranquila, mas na fase seguinte o cruzamento é com seleções favoritas, como Estados Unidos, Itália e China.

E o futebol?

O Brasil acabou se classificando com relativa facilidade no futebol masculino e no feminino. No masculino, destaque para o artilheiro Richarlison, com três gols contra a Alemanha e dois contra a Arábia Saudita. No feminino, última vitória veio contra a Zâmbia, num magro 1 a 0.

Edição: Lia Bianchini