Com Bolsonaro, caem a renda, o trabalho, a esperança, os direitos sociais e crescem o custo de vida, da gasolina, do gás de cozinha; cresce a violência, estrutural no Brasil, contra mulheres, negros, comunidades LGBTQI+, povos indígenas, trabalhadores e trabalhadoras.
A atual CPI da Pandemia, no Senado, não traz resultados imediatos, mas escancara a falta de planejamento, os interesses econômicos do governo e o desprezo pela ciência que levou o país a cerca de 500 mil mortes no período de pandemia.
A pesquisa da XP Investimentos mostra que hoje são 50% os que consideram a administração federal ruim ou péssima, mostrando aumento na desaprovação do governo. Porém, Bolsonaro mantém apoio coeso em cerca de 25% da população desde o ano passado e tem uma base social pequena, mas agressiva, convocada por suas aglomerações sem máscara e "motociatas".
A urgência da saída de Bolsonaro neste momento está no fato de que, em 2022, ano eleitoral, diante do embate entre esquerda e direita, setores pontualmente críticos ao governo podem, no fim das contas, compor com ele. Bolsonaro não cairá de graça.
O momento, então, é gravíssimo. Não podemos perder mais parentes, empregos, casas, direitos, por culpa de um presidente corrupto, mentiroso, ignorante e o maior responsável por tantas mortes.
Edição: Lia Bianchini