Paraná

Futebol masculino

Coluna do Athletico Paranaense | Saudade do Caldeirão

Nosso Caldeirão, antes temido pelos adversários, tornou-se uma geladeira cinzenta

Curitiba (PR) |
Coluna da edição 203 do Brasil de Fato Paraná - Arte: Vanda Moraes

Assim que os estádios deixaram de receber público, muitos torcedores passaram a reclamar da saudade de assistir aos jogos na arquibancada. Como torcedor, a minha saudade é de algo que não retorna com o fim da pandemia: o Caldeirão.

O processo de elitização do estádio sempre foi uma busca da direção, encabeçada por Petraglia. Porém, até os anos que antecederam a Copa de 2014, tal projeto parecia longe de se concretizar. Aí começaram as guerras entre as organizadas, punições, perdas de mando de campo e um afastamento entre a direção do clube e a torcida.

Nosso Caldeirão, antes temido pelos adversários, tornou-se uma geladeira cinzenta, sem vida – e a equipe voando em campo. Entendo a saudade dos torcedores que estão há um ano sem ver seus times de perto, mas ela vai passar. A minha, não.

Edição: Lia Bianchini