A Prefeitura de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, decretou estado de calamidade pública, na terça (20). Com 443 casos confirmados, o município vive uma epidemia da doença.
Só segunda (19), cerca de 700 pacientes foram atendidos com sintomas de dengue no município. O número cada vez mais expressivo de casos tem resultado em maior tempo de espera por atendimento nas unidades.
“Sabemos que a pessoa está ali com dores, temos feito o possível para diminuir o tempo de espera, mas enfrentamos limitações de profissionais para prestar assistência”, disse a secretária de Saúde, Camila Corchak.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que irá aumentar o número de médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Pronto Atendimento no Lar Paraná, assim como o de número de profissionais da enfermagem, para agilizar o processo de medicação e hidratação dos pacientes. Agentes de endemia seguem em trabalho de campo e a cidade tem feito pulverização com bomba costal.
“O modo mais eficaz de combate à dengue é a eliminação de criadouros do mosquito. Por isso que os agentes de endemias visitam as residências orientando as pessoas e realizamos caminhadas ecológicas constantemente”, explicou Corchak.
A secretária também reforçou a necessidade de colaboração da população para a eficácia do trabalho de combate ao mosquito. “É preciso que fique claro que se a população não colaborar eliminando os focos do mosquito, todo nosso esforço não dará resultados efetivos. A única medida eficaz é evitar a proliferação do mosquito, que além da dengue transmite outras doenças”, enfatizou.
Edição: Lia Bianchini