Em comparação com os tidos dois melhores jogadores do mundo atualmente, o brasileiro leva vantagem
A pergunta chega até a ser brincadeira, mas pasmem, existem pessoas que acham que o Neymar não joga bem. Vamos fazer uma avaliação técnica de seu desempenho?
Neymar começa jogando no Santos e lá acumulou conquistas como a Copa do Brasil de 2010 e a Copa Libertadores de 2011, na qual foi eleito o melhor jogador da competição com apenas 19 anos.
Quando vendido para o Barcelona, o jogador se torna um dos integrantes do maior trio de artilheiros, ao lado de Messi e Suarez, e juntos conquistam a Champions League com gol do Neymar na final.
Pela Seleção Brasileira, assumiu o protagonismo muito jovem. Em 2013, com apenas 21 anos, já conquistava a Copa das Confederações no Maracanã. Três anos depois, deu ao Brasil a sua primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Em setembro do ano passado, superou Pelé — SIM, o PELÉ — e se tornou o maior artilheiro da Amarelinha em jogos oficiais.
No PSG suas atuações foram acima da média. Dos 173 jogos marcou 118 gols, deu 70 assistências e conquistou 13 títulos, sendo eles: 5 títulos do Campeonato Francês, 3 títulos da Copa da França, 3 títulos da Supercopa da França e 2 títulos da Copa da Liga Francesa.
Os números alcançados por Neymar chocam ainda mais se considerada a idade com que foram alcançados. Com apenas 23 anos, ele consegue superar marcas históricas. Pela Seleção, por exemplo, na mesma idade, Pelé tinha marcado 41 gols — dois a menos que Neymar. Craques como Ronaldo, Romário e Zico não chegaram nem perto do feito, com 29, 6 e nenhum gol marcado, respectivamente.
Fazendo a comparação proporcional com os tidos dois melhores jogadores do mundo da atualidade, o brasileiro também leva vantagem. Na mesma idade, Messi tinha marcado apenas 125 gols, e Cristiano Ronaldo 118, contra os 231 de Neymar.
Tudo isso, sem contar o lindo futebol que ele nos proporciona. Dribles absurdos, passes geniais e finalizações espetaculares.
O Neymar é a combinação perfeita da magia do futebol com a efetividade que se é necessária.
*Giovanna Viola é bacharel em Direito, comunicadora popular, militante do Movimento Feminista e do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Pesquisa sobre a resistência e luta das mulheres no futebol.
**Este é um texto de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Lia Bianchini