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Assassino que apoiava Bolsonaro pega 51 anos de cadeia

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Bolsonarista não poderá responder por assassinatos em liberdade - Divulgação
Erick estava armado porque tinha o registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC)

Na terça-feira passada (16), a Justiça do Paraná finalmente condenou o bolsonarista que atirou em várias pessoas e matou dois petistas após a divulgação do resultado das eleições de 2022.

Erick Hiromi teve a pena fixada em 51 anos de cadeia. Ele foi acusado por porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma e por dois homicídios qualificados. O bárbaro crime ocorreu em 30 de outubro, no município de Cafezal do Sul (PR).

Segundo registra o site UOL, “as penas chegam a 51 anos, 7 meses e 15 dias de prisão. O réu era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. No dia do crime, ele atirou inclusive contra o próprio irmão, aponta a denúncia do Ministério Público. O condenado já estava preso preventivamente e não poderá recorrer da sentença em liberdade. Erick estava armado porque tinha o registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC)”.

A reportagem ainda relembra que “Rosineide da Silva, 30, foi baleada no pescoço após tentar chamar a polícia para acalmar a briga. Ela morreu a caminho do hospital. Após atirar contra a vizinha, Erick entrou no carro e matou outra pessoa. A vítima foi identificada como José Wellington Lima Barros. Ele foi atingido no peito. Na ocasião, o homem comemorava a vitória de Lula em uma rua no centro da cidade, o que não agradou a Erick”.

Incentivador da onda de ódio segue solto

O bolsonarista foi preso um dia após o crime. A arma usada nos assassinatos foi apreendida. No julgamento, o réu admitiu que cometeu os dois homicídios. “Ele relatou ainda que fazia uso de medicamento controlado para tratamento de transtorno bipolar e depressão, sendo que no dia dos fatos ingeriu muita bebida alcoólica. Erick explicou que até hoje não têm lembranças claras de como tudo ocorreu e nem a motivação”.

Edição: Pedro Carrano