A verdade é que Messi sempre foi um jogador irretocável
Foram 6.060 minutos de futebol na Copa do Mundo do Qatar, com uma brilhante participação de Messi. Aos 35 anos de idade provou algo que, para mim, já era inquestionável: Messi sempre esteve entre os maiores.
Antes de ser campeão mundial com sua seleção, Lionel Messi já era o maior artilheiro e maior detentor de títulos da história do Barcelona e também o maior goleador da América Latina em gols oficiais. Sem contar suas Bolas de Ouro: 7 até a conquista da Copa. Isso mesmo, 7.
Sua atuação no Qatar rendeu a ele alguns recordes, como o de jogador que mais disputou partidas em Copas do Mundo, com 26. Além disso, Messi se tornou o maior artilheiro da seleção argentina em uma Copa do Mundo: com os dois gols marcados contra a França, chegou a 13 gols. Ele conseguiu superar, inclusive, um ícone histórico como Pelé, que marcou 12.
Além dos sete gols marcados no Catar, o camisa 10 da Argentina conquistou o feito histórico de fazer gol em todas as partidas do mata-mata. Nas oitavas de final contra a Austrália, nas quartas de final contra a Holanda, nas semifinais contra a Croácia e na final contra a França. E como se não bastasse tudo isso, o capitão argentino se tornou o primeiro jogador a dar assistências em cinco Copas do Mundo diferentes.
A verdade é que Messi sempre foi um jogador irretocável. Quando eu o assistia no Camp Nou, sempre comentava do privilégio de poder ver jogar um dos maiores jogadores da história. Agora, faz um ano que eu afirmo sem ser questionada (afinal, como questionar todos esses títulos): o melhor jogador que eu já vi jogar se chama Lionel Messi.
*Giovanna Viola é bacharel em Direito, comunicadora popular, militante do Movimento Feminista e do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Pesquisa sobre a resistência e luta das mulheres no futebol.
**Este é um texto de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Lia Bianchini