para ficar em dia

Desenrola Brasil é prorrogado: prazo para renegociação vai até março de 2024

Medida é válida apenas para negociações feitas dentro da plataforma do programa

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Inicialmente, programa Desenrola Brasil terminaria no fim de dezembro deste ano - Ministério da Fazenda/Divulgação

O Governo Federal prorrogou por três meses a duração do Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas e de educação financeira. Com a prorrogação, a plataforma seguirá em funcionamento até 31 de março de 2024.

A mudança, porém, só é válida para negociações feitas diretamente na plataforma de renegociação do Desenrola, que pode ser acessada clicando aqui. Já as negociações feitas diretamente com os bancos ou outros credores seguirão com o prazo anterior, válido até 31 de dezembro deste ano.

:: Cuidado com o golpe: renegociação do Desenrola só deve ser feita em portal do governo ::

A confirmação do novo prazo foi divulgada nesta terça-feira (12) pelo Ministério da Fazenda, no Diário Oficial da União. Outra mudança é a possibilidade de parcelamento de todas as dívidas que estão disponíveis para negociação na plataforma. Antes, algumas delas só poderiam ser pagas à vista.

O Ministério anunciou ainda que usuários com nível bronze na conta gov.br poderão acessar a plataforma para renegociar débitos. Antes, apenas pessoas que tinham nível prata ou ouro eram autorizadas. Segundo o Ministério, com a mudança relativa ao nível de acesso da conta gov.br, quase 13 milhões de pessoas que se encaixam no perfil do programa passam a ter acesso às vantagens para renegociação de valores pendentes.

:: O que é a conta gov.br? Saiba como criar a sua ::

Desde o lançamento do programa, mais de 11 milhões de pessoas já foram beneficiadas, de acordo com dados do governo. A conta inclui pessoas que tinham dívidas de até R$ 100, que foram perdoadas, e também as que renegociaram pendências em valores que, somados, chegavam a R$ 30 bilhões. A média de descontos é de 90% para pagamentos à vista e 85% nos parcelamentos.

Edição: Vivian Virissimo