No começo da semana, segunda-feira (16), o sindicato que representa trabalhadores frentistas em Curitiba (Sinpospetro) convoca ato contra racismo, agressões físicas e assédio moral, na escadaria da Câmara Municipal, às 9 horas, apontando a realização de uma marcha.
O motivo é o episódio de racismo vivido por um trabalhador frentista de 18 anos, no bairro Boqueirão, no dia 13 de outubro, situação que foi registrada pelas câmeras do posto e circulou amplamente nas redes sociais.
Naquele momento, o trabalhador negro sofreu insultos racistas por parte de um autointitulado empresário, que o chamou de "Macaco", dizendo também "Ganho pra estar aqui te xingando de neguinho", entre outras falas racistas proferidas contra o trabalhador, o que se configura como crime. Bem como incorreu em xenofobia ao dizer "nordestino dos infernos" e outras violências injustificáveis.
O crime injúria racial recebeu repúdio de deputados, caso da deputada federal Carol Dartora (PT), dos deputados estaduais Goura (PDT), Ana Júlia Ribeiro e Renato Freitas (PT), entre outros, que apontou que acompanhará o caso.
Nas suas redes sócias, a vereadora Giorgia Prates (PT) pressionou a prefeitura em defesa da “criação do Centro de Referência Enedina Alves Marques de combate ao racismo e à intolerância religiosa — aprovada em agosto na Câmara”.
Posicionamento do sindicato da categoria dos frentistas, ligado à UGT / Divulgação Sinpospetro
Edição: Lia Bianchini