A CBF anunciou nesta semana que o técnico Fernando Diniz assumirá o comando interino da Seleção Brasileira até a chegada do técnico Carlo Ancelotti, prevista para junho de 2024. O anúncio foi feito pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que confirmou ainda que Diniz irá dividir o comando da seleção com o Fluminense nessa transição. 

Desde a saída de Tite a CBF está atrás de um técnico, e Ednaldo Rodrigues destacou as qualidades de Diniz, segundo ele, “Tem muitos treinadores bons no Brasil, e Diniz foi por conta de trabalho que entendi que era inovador, a partir do momento em que ele fez trabalho no Audax. Depois, passou por outros clubes tendo a mesma filosofia de jogo, sem ficar mudando. Sempre teve o mesmo método e gostei muito pela renovação que ele fez, das aplicações táticas. Então, é um treinador que a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo”, afirmou. 

Após o anúncio, Diniz agradeceu a oportunidade e destacou que está comprometido em desenvolver seu trabalho independentemente da interinidade. Ainda rejeitou algum dilema ético por se manter treinador do tricolor carioca. “É algo tranquilo para mim, uma chance de mostrar que o futebol não está acima da ética e vida, é um espaço de convivência para colocar a nossa vida. É complexo? Sim. Terei que fazer convocação e tomar decisões, o senso de justiça irá me pautar como sempre. E vão avaliar, não estou aqui para pedir para que pensem de um jeito ou não. Estou tranquilo e, nesse ponto de ética, a CBF apontou para a pessoa certa", afirmou. 

Carlo Ancelloti tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024, mês em que se inicia a Copa América. Enquanto isso, Fernando Diniz terá a oportunidade de demonstrar trabalho à frente da seleção nacional nas eliminatórias Sul-americanas e em amistosos nas datas Fifa.

 

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Edição: Lucas Botelho