Paraná

EDUCAÇÃO

Escolas especiais vêm sendo precarizadas aos poucos, critica sindicato

Unidades sofrem com falta de profissionais e estrutura

Curitiba (PR) |
Escolas especiais em Curitiba sofrem precarização durante gestão de Rafael Greca, com falta de profissionais e turmas juntadas, além de problemas estruturais. - Foto: Levy Ferreira / SMCS

Com três escolas especiais, a Prefeitura de Curitiba oferta Educação Infantil e Ensino Fundamental para crianças e estudantes de 4 a 24 anos com deficiência intelectual moderada, associada ou não a outras deficiências ou autismo. Para o sindicato do magistério municipal (SISMMAC) há falta de estrutura adequada, profissionais capacitados e plano de carreira para os professores nas escolas municipais.

Segundo Adriane Alves da Silva, diretora do SISMMAC, a situação é complicada nas escolas especiais e coloca em risco o desenvolvimento e aprendizado dos alunos. “As escolas especiais, durante a gestão do prefeito Rafael Greca, foram sendo precarizadas aos poucos. Com a falta de profissionais, a Prefeitura teve que juntar turmas. E a gente sabe que o limite de estudantes nas escolas especiais é menor do que o regular por conta das especificidades desses estudantes”. Adriane ainda cita problemas relacionados à falta de estrutura das escolas e profissionais. “Eles ampliaram as vagas, mas não ampliaram as condições estruturais do espaço, então hoje tem escola especial que não tem quadra coberta, para que possam ocorrer atividades com os estudantes. Outra questão também é estrutura de profissionais, para além dos professores. Tem escola hoje em que há três profissionais de limpeza com uma estrutura grande, para estudantes que precisam mais de perto dessa questão da higiene”, critica. 

Outro lado 

Para tentar resolver o problema da falta de agentes educacionais, a Prefeitura de Curitiba enviou um projeto de lei, aprovado nesta semana, na câmara de vereadores, que abre cerca de mil vagas, de nível médio, para atuarem nas unidades de ensino. 

A prefeitura de Curitiba foi procurada para saber a respeito das críticas do SISMMAC. Até o fechamento desta matéria, não houve resposta.

Edição: Lucas Botelho