Paraná

ORGANIZAÇÃO INDÍGENA

Três eventos organizados a partir da pauta indígena ocorrem no sábado (25)

Clube de Leitura Feminista conta com a chefe de gabinete do Ministério dos Povos Indígenas, Joziléia Kaingang

Curitiba (PR) |
Parque do Mate, na BR-277, em Campo Largo, é uma das áreas de organização de comunidades indígenas, bem como Retomada em Piraquara e a Casa de Passagem, em Curitiba - Divulgação

Formação, debates, pauta feminista e socialização de práticas alimentares ancestrais estão previstas para este final de semana, a partir de lideranças e espaços ocupados por diferentes agrupamentos indígenas.

No sábado (25), três atividades acontecem em espaços institucionais e também numa das comunidades, envolvendo mulheres indígenas.

No sábado, na parte da manhã, na ocupação conhecida como Parque do Mate, localizada na BR-277, área ocupada em 2022 e ainda sob risco de despejo. O momento da manhã deve envolver a sociedade no conhecimento dos saberes culturais e culinários dos kaingang.

O cronograma das atividades aborda o contexto culinário da etnia kaingang, e envolve introdução à linguagem e cultura alimentar; técnicas de coleta e preparo dos alimentos e chimarrão indígena.


Chance de conhecer aspectos da criação e cultura kaingang / Divulgação

Feminismo e luta das mulheres indígenas

Promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), o Clube de Leitura Feminista conta, amanhã (25), com a presença da chefe de gabinete do Ministério dos Povos Indígenas, Joziléia Kaingang.

O evento acontecerá no Anf-100, na Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Joziléia será uma das painelistas, ao lado de outras mulheres indígenas, como a coordenadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), Braulina Baniwa, e da co-fundadora da Articulação, Nyg Kaingang, analisando a situação feminina no momento de grande destaque para a pauta dos povos originários.

O Clube de Leitura Feminista há anos tem se destacado no estudo de obras fundamentais para um feminismo classista e popular.


O Clube de Leitura Feminista há anos tem se destacado no estudo de obras fundamentais para um feminismo classista e popular / Divulgação

Audiência Pública

Também no sábado (25), a Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) promoverá uma Audiência Pública dirigida aos povos indígenas do Paraná para definir as prioridades para a elaboração de políticas públicas.

De acordo com texto de divulgação, existem recursos que podem ser usados em cinco anos, por conta da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/22) e da Política Nacional Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.399/22).

A Audiência Pública acontecerá no Museu Paranaense, em Curitiba, das 10h às 17h.

(Com informação de respectivas assessorias de imprensa)

Edição: Lucas Botelho