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FUTEBOL

A torcida pela seleção que vale neste ano

Futebol masculino vai para amistoso sem técnico e nada a disputar. Para as mulheres, vem mundial aí

Curitiba (PR) |
Seleção Brasileira Feminina - Publicado na edição 293 do Brasil de Fato Paraná - Foto: Divulgação / CBF

O calendário maluco do futebol brasileiro reserva surpresas. Nesta semana não há futebol na maioria dos estados, já que campeonatos estaduais, a Copa do Brasil e a Libertadores deram um tempo para a Data Fifa. A paralisação, novidade implantada este ano, traz certa crise de abstinência a quem está acostumado a duas ou até três partidas de seu time na semana. Pior, a espera nem vale muito a pena. 

No sábado, às 19h, jogam Brasil e Marrocos, em Tânger. A seleção africana tem até seus encantos depois da última Copa do Mundo. O problema é o Brasil, que vai para um amistoso com técnico interino, sem um projeto de time, num jogo que não vale absolutamente nada. Só para a CBF ganhar dinheiro. 

O interino Ramon Menezes, campeão do Sul-Americano com a seleção sub-20, não tem nada com isso e vai tocando o barco. A boa surpresa deve ser o atacante Vitor Roque, do Athletico, com a possibilidade de, pela primeira vez, vestir a camisa titular da seleção adulta. De resto há uma mistura de veteranos que disputaram a Copa e novos jogadores. O time que vem treinando tem: Ederson (Weverton), Emerson Royal, Eder Militão, Ibañez e Alex Telles; Casemiro e Andrey; Rodrygo, Lucas Paquetá, Vinicius Jr; Vitor Roque. Chama a atenção a falta de um centroavante de ofício. 

O que importa

Se a seleção masculina está em ritmo de espera, no futebol de mulheres a coisa pega em 2023. A técnica Pia Sundhage fez uma de suas últimas convocações para jogos importantes contra a Inglaterra e Alemanha (leia coluna abaixo). E a preparação segue forte para a Copa do Mundo que será disputada entre julho e agosto na Austrália e Nova Zelândia. Com 32 times, o Brasil começa a disputa por um título que não tem no Grupo F, junto de França, Jamaica e Panamá.

Edição: Lucas Botelho