No dia 2 de outubro, novamente, os eleitores irão às urnas exercer seu direito de escolher seus representantes pelos próximos quatro anos.

Vários colegas têm procurado o sindicato dos servidores do judiciário estadual (Sindijus), questionando quais são os melhores candidatos, quais estariam comprometidos com a pauta da classe trabalhadora.

Pois bem, nos últimos anos, especialmente de 2016 prá cá, várias reformas foram aprovadas, entre elas a Emenda Constitucional 95 (do teto dos gastos públicos), que congelou investimentos em setores como saúde e educação; logo após a reforma trabalhista que extinguiu mais de 100 itens de proteção do trabalhador, da CLT, além da reforma da previdência, acabando com o sonho de milhões de trabalhadores à aposentadoria.

Em 2020, o atual governo encaminhou à câmara federal uma proposta de reforma administrativa (PEC 32), que pretende privatizar o serviço público; Aprovada na comissão especial, encontrou muita resistência dos servidores públicos de todo país, que, organizados em suas entidades, se mobilizaram e impediram, até o momento, sua votação em plenário.

Vários dos responsáveis pela aprovação das mencionadas reformas estão novamente concorrendo a cargos políticos, e, outros tantos, com planos neoliberais, portanto, contrários ao serviço público, também buscam uma vaga.

Uma busca pelos nomes desses candidatos, o partido que estão filiados e como votaram, nos darão um norte importante para não errarmos naquele fatídico minuto em que, frente à urna, decidiremos o futuro do nosso estado e país, pelos próximos quatro anos.

A consciência de que pertencemos à classe trabalhadora e que, portanto, devemos escolher candidatos dentre nós, parece ser a principal forma de contribuirmos para a construção de uma sociedade justa, democrática e de bem-estar para todos.

Viva a democracia!
Viva a classe trabalhadora!!

 

Edição: Pedro Carrano