Com o início da campanha eleitoral e com a agenda de debates entre as candidaturas nos meios de comunicação, fica nítida a urgência de pensar um conjunto de medidas – o chamado programa –, para enfrentar os reais problemas que hoje castigam o povo brasileiro.

Um programa pode ser emergencial em momentos de crise, bem como pode apontar mudanças na estrutura da sociedade.

O que movimentos populares e organizações de esquerda têm apontado, em vários documentos, é a necessidade de termos formas de indução do desenvolvimento econômico, aquecendo a economia. Para isso, é urgente o fim das privatizações na Eletrobras, Petrobras, Correios, entre outras empresas que, uma vez sob controle e planejamento do Estado, contribuem para investimentos e geração de emprego.

No que se refere às condições de vida da população, experiências como a da Renda Básica Popular, desenvolvida por organizações populares em Pernambuco, apontam um programa de renda voltado a mulheres negras e mães na periferia, garantindo a política pública permanente – o contrário do auxílio do governo Bolsonaro, que se encerra em dezembro, pouco depois das eleições.

É preciso também que as candidaturas, sobretudo ao governo federal, avancem em políticas de moradia que mobilizem movimentos sociais na execução dos projetos, gerando empregos e aquecendo a construção civil. E incentivem ferramentas de geração de renda no marco da Economia Solidária. 

As jornadas de luta das áreas de ocupação no Paraná resumiram bem as necessidades atuais: Terra, Trabalho e Teto.

Seu candidato/a tem abertura para debater alguma dessas medidas?

 

 

Edição: Frédi Vasconcelos