Paraná

Caso Renato Freitas

Justiça mantém liminar que suspende processo de cassação do vereador Renato Freitas (PT)

Câmara de Curitiba foi intimada a apresentar documentos que embasaram conclusão de sindicância sobre e-mail racista

Curitiba (PR) |
Defesa de Freitas havia questionado a rapidez com que a sindicância foi concluída e as possíveis falhas na investigação
Defesa de Freitas havia questionado a rapidez com que a sindicância foi concluída e as possíveis falhas na investigação - Black Out CWB

Em decisão expedida nesta segunda (13), o Tribunal de Justiça do Paraná acatou representação feita pela defesa do vereador Renato Freitas (PT) contestando o resultado da sindicância que investigava o e-mail racista enviado ao petista. Com isso, fica mantida a liminar que suspende o processo de cassação de Freitas na Câmara de Curitiba.

A decisão, assinada pela juíza Patricia de Almeida Gomes Bergonse, determina que a Câmara de Curitiba apresente, no prazo de cinco dias, "os documentos fornecidos pelo SERPRO e que embasaram os esclarecimentos prestados pela Diretoria da Tecnologia da Informação e Comunicação da Câmara Municipal à Excelentíssima Corregedora na Sindicância."

A defesa de Freitas havia questionado a rapidez com que a sindicância foi concluída e as possíveis falhas na investigação, como a falta de perícia nos computadores dos envolvidos e a não identificação do endereço de IP do remetente da mensagem.

"Permeado pelo racismo institucional, este processo de cassação só poderá seguir para o Plenário depois que o crime do e-mail racista enviado do e-mail do relator do caso no Conselho de Ética, Sidnei Toaldo, seja desvendado", escreveu Renato Freitas, em suas redes sociais.

Edição: Lia Bianchini