A Frente Parlamentar em Defesa de Políticas Públicas para a Periferia, liderada pela vereadora de Porto Alegre Daiana Santos (PCdoB), realizou uma reunião, nesta terça-feira (19), para tratar da falta de vagas para crianças e jovens nas escolas da Restinga e arredores, na região periférica da capital gaúcha. Até o dia 31 de março deste ano, tinha-se registro de 458 alunos e alunas sem vagas nas escolas do bairro, segundo relato do Conselho Tutelar.
O encontro contou com a presença do vereador Gilson Padeiro (PSDB), assessores de outros parlamentares da Câmara Municipal, representantes da prefeitura municipal, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento social, da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, e membros do Conselho Tutelar da microrregião 07, além de mães e pais de alunos(as) das escolas da região.
No encontro, foi definido que a Frente Parlamentar irá entrar com uma representação no Ministério Público Estadual sobre a falta de vagas, monitores(as) e funcionários(as) na rede municipal de ensino. Além disso, irá denunciar a falta de estrutura nas escolas de educação especial, e também nas escolas comuns para atendimento qualificado destes alunos e alunas.
Também ficou encaminhado uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Estadual de Educação para debater as demandas apresentadas pela comunidade escolar. Ficou explícita a importância do fortalecimento da rede de atendimento. Portanto, além da educação, serão agendadas reuniões com a Secretaria da Saúde e com a Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC).
A vereadora Daiana Santos salientou a importância da educação na vida das famílias, das crianças e da juventude da comunidade, defendendo nenhuma aluno ou aluna fora da escola. “As escolas precisam de estrutura, quadro completo de professores(as), monitores(as) e funcionários(as), e um mutirão das secretarias do governo municipal e estadual, junto com o legislativo, conselhos escolares e outras parcerias”, disse, defendendo uma educação inclusiva e de qualidade.
“Nós estamos pensando, neste momento, na educação como prioridade em uma comunidade onde existe um grande número de crianças fora da escola. O meu papel como vereadora é articular a demanda para encontrarmos uma solução eficaz, tendo a educação como um direito humano”, apontou a vereadora.
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Edição: Marcelo Ferreira