Distrito Federal

Arte circense

Grupo Cabaré Pescoço apresenta espetáculo em comemoração ao Dia do Circo

Apresentação ao vivo acontece neste domingo, 27, às 20 horas

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Palhaça Glleicy Mel será uma das apresentadoras do espetáculo - Foto: Josélia Frasão

Neste domingo, 27, dia em que é comemorado o Dia do Circo, o grupo Cabaré Pescoço realiza uma edição especial do seu tradicional espetáculo de variedades com números cômicos inéditos na temática circense.

A apresentação acontece ao vivo, pela internet, às 20 horas, no canal do grupo no youtube e será conduzida pelas mestres de cerimônia Glleicy Mel e Georgette. No picadeiro estarão os palhaços Abelardo, Bonito, Janetch, Nenusko, Seu Cocó e Ticanica.

De acordo com o grupo, a proposta do espetáculo é transformar “o ridículo em risos, o perigo em brincadeira e o virtuosismo em falha”. 

Criado em 2021, o grupo Cabaré Pescoço é formado por artistas de vários estados do país, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Santa Catarina e trabalha na investigação e criação cênica autoral em palhaçaria.

:: Festival de Circo e Palhaçaria abre edital para artistas do DF ::

O espetáculo é gratuito, mas o público poderá fazer contribuições para fortalecer a tradicional “rodada de chapéu”. Com o valor arrecadado o grupo pretende viabilizar o primeiro encontro presencial com todos os integrantes do Cabaré Pescoço.

"Mesmo com o retorno às atividades presenciais, o Cabaré Pescoço continua sendo realizado virtualmente porque ele nasceu assim, durante a pandemia, mas temos a expectativa de nos encontrar esse ano pela primeira vez e realizar nossa pesquisa em palhaçaria olho no olho, nariz com nariz", explica o ator Pedro Caroca, que interpreta o palhaço Seu Cocó.

Homenagem

Esta edição do Cabaré Pescoço também homenageará o palhaço Picaburu, Flávio Costa, que faleceu no dia 14 de março e era integrante do grupo. “Não havia melhor maneira de homenagear um palhaço senão fazendo palhaçada!”, diz o texto divulgado pelo grupo.

Questionado se "rir ainda é o melhor remédio?" o ator Pedro Caroca enfatiza que "o riso opera numa frequência em nosso corpo que altera o próprio estado e do outro".

Com a partida recente de Picaburu, ele conta que "mesmo em meio à tristeza da perda a gente ria, porque era inclusive uma forma de trazê-lo entre nós e de honrar a trajetória dele na palhaçaria".

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Edição: Flávia Quirino