A inflação não para de subir. Mesmo antes da guerra na Ucrânia e da disparada dos combustíveis com os aumentos da Petrobras, os preços já estavam altos para os brasileiros. Segundo o DIEESE, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) bateu em 10,8% em fevereiro. Índice 0,20% maior do que janeiro de 2022.
Quem sente os efeitos piores são os curitibanos. A capital paranaense superou em muito a média nacional. O INPC por aqui atingiu 13,9% em igual período dos últimos 12 meses.
O custo de vida na capital, aliás, tem comportamento pior no país. Entre jan/2014 à mai/2016, a média de Curitiba foi a maior do país. Após anos de quedas e subidas, em 2021, o INPC curitibano ficou acima do que foi registrado no Brasil.
Entre os fatores que levaram Curitiba a registrar a maior inflação do país estão transporte (21,8% nos últimos doze meses), habitação e artigos de residência.
Mais uma vez se pontua que o aumento da tarifa de ônibus na capital (22%) e dos combustíveis ainda não entraram nesta conta.
Edição: Lucas Botelho