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ARTIGO. Sem máscara, com pandemia

Os vereadores apresentaram requerimentos à Prefeitura solicitando a flexibilização no uso da máscara

Curitiba (PR) |
O fim da obrigatoriedade da máscara vai se contrastar com a permissão para que “antivax” frequentem qualquer ambiente - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba preparam novas leis para retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras. A mudança deve levar em consideração a taxa de vacinação e a redução dos casos de contaminação. Por outro lado, os governantes devem permitir que “antivax” frequentem ambientes abertos e fechados ao proibir a obrigatoriedade do passaporte de vacinação.

O governo aguarda os efeitos do feriado de carnaval. De acordo com o secretário estadual de saúde, Beto Preto, em audiência na Assembleia Legislativa, com a queda dos números, a obrigatoriedade pode ser removida na metade do mês. “Estamos ainda na ressaca do Carnaval, pois sabemos que o vírus vem buscando ultrapassar as barreiras de imunização. Não existindo aumento significativo, já estamos iniciando o diálogo com a Assembleia, por causa da lei que define o uso de máscara”, disse.

Na Câmara Municipal, os vereadores apresentaram requerimentos à Prefeitura solicitando a flexibilização no uso da máscara e argumentam que as pessoas estão abandonando o uso em locais abertos. “A pessoa entra no jogo de futebol, tira a máscara; entra na reunião, tira a máscara; entra no restaurante, tira a máscara. Não faz sentido, estamos nos enganando”, constatou o vereador Alexandre Leprevost.

O fim da obrigatoriedade da máscara vai se contrastar com a permissão para que “antivax” frequentem qualquer ambiente. Embora o STF tenha decidido a favor do passaporte vacinal, a Comissão de Educação da Alep ignorou a orientação e se posicionou contra o passaporte. Para a oposição, o projeto da bancada conservadora sobrepõe o interesse dos negacionistas aos diretos de saúde da maioria da população.

Edição: Pedro Carrano