Paraná

COVID E PREVENÇÃO

Artigo | Vacinas, Covid-19, Copel e falta de energia

A Copel saltou em 1000% os casos de contaminação no começo de 2022

Curitiba (PR) |
a bilionária companhia de energia paranaense que, assim como no estado, saltou em 1000% os casos de contaminação no começo de 2022. - Rodrigo Félix /AEN

Os números alarmantes parecem não alarmar mais. O Brasil está fechando janeiro com 229 mil casos novos de Covid-19 e 170 na média móvel. É a pior onda desde o começo da pandemia que só (ainda) não é mais grave devido a vacinação da população, contendo os efeitos da variante ômicron.

No entanto, com tantos casos, os hospitais já estão ficando lotados novamente. Curitiba já tem 85% dos leitos ocupados, o Paraná tem regiões com 84% de ocupação e, no país, seis estados mais o DF estão em situação crítica.

Os dados deveriam servir de alerta para as pessoas, para as autoridades e instituições. Porém, se percebe que a vacinação tem sido usada como pretexto para diminuir as restrições de distanciamento e medidas de segurança. Quanto mais vacinados, menos cuidados.

Discurso semelhante encontramos na Copel, a bilionária companhia de energia paranaense que, assim como no estado, saltou em 1000% os casos de contaminação no começo de 2022. Reflexo das festas do fim de ano, do retorno ao trabalho presencial e da falta de energia da empresa em ser mais rigorosa no combate à contaminação.

O Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), junto com o coletivo de sindicatos da empresa, encaminhou diversos ofícios à Copel relatando as omissões e apagões no combate à variante ômicron. Irregularidades colhidas em Canal de Denúncias e em visitas à Companhia que registram o medo dos copelianos, a displicência dos gerentes e a morosidade em encarar o estágio da pandemia.

É fundamental vacinar, assim como manter o distanciamento, a higienização e os protocolos que funcionam como adoção do trabalho remoto e/ou híbrido. É preciso tomar vacina de bom senso.

Edição: Pedro Carrano