Paraná

Funcionalismo

Reposição salarial aos servidores públicos não é favor, é direito, destaca sindicato

Câmara de Curitiba aprovou, em segundo turno, projeto que garante reposição ao funcionalismo municipal

Curitiba (PR) |
Projetos que garantem reposição salarial seguem, agora, para sanção do prefeito Rafael Greca
Projetos que garantem reposição salarial seguem, agora, para sanção do prefeito Rafael Greca - Gibran Mendes

Os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram, nesta quinta-feira (13), em segundo turno, os projetos de lei que dão a recomposição da inflação ao serviço público da capital. Foram confirmados os índices de 13,71% aos servidores e agentes políticos do Executivo, 13,71% aos conselheiros tutelares, 19,22% aos funcionários do Legislativo e 11,59% ao subsídio dos parlamentares.

Os projetos aprovados seguem, agora, para sanção do prefeito Rafael Greca (DEM). Caso não haja vetos, tornam-se lei, entrando em vigor após a publicação no Diário Oficial do Município.

Em nota, o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) pontuou que a aprovação da reposição salarial é resultado da luta dos servidores municipais de Curitiba.

"Importante ressaltar que este não é um favor que estão nos fazendo, mas a confirmação de um direito constitucional (que é ferido com muita frequência). [...] A recomposição salarial é uma grande conquista dos servidores, que vêm amargando perdas inflacionárias ano a ano", diz trecho.

A coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Juliana Mildemberg, destacou que a luta dos servidores do município continua, agora pela valorização real da categoria.

"Nossa luta, agora, é pela valorização efetiva do servidor público municipal, com reposição das outras perdas, aumento real de salário e condições dignas de trabalho. Valorizar o servidor é valorizar o serviço público de qualidade e para todos”, concluiu Juliana.

Edição: Lia Bianchini