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Futebol masculino

Coluna do Coritiba | Dias felizes estão de volta

Entre 40 participações do Coxa na Série A, em 17 o time esteve entre os 12 primeiros colocados

Curitiba (PR) |
Coluna da edição 238 do Brasil de Fato Paraná - Divulgação

“Happy days are here again”. É tempo de deixar as preocupações para trás e eliminar o estresse. Um novo estado de espírito: reencontrar e cultivar amizades, curtir a vida esportiva outra vez. Sair da concha, não hesitar. Participar!

Todos os versos acima são da música do CHIC “Good Times”, cuja linha de baixo é das mais sampleadas da história da música: você a encontra em canções de bandas de rock como Queen, The Clash e INXS, no primeiro “hip-hop” de que se tem notícia (Rapper’s Delight, 1979) e até no maior sucesso de Gabriel O Pensador, por exemplo.

É com tal ânimo que 2022 deve ser encarado pelos 17.800 sócios alviverdes, 1,2 milhão de torcedores, seus funcionários, atletas e a eficiente diretoria, após o clube assegurar vaga no Campeonato Brasileiro da Série A.

Das suas 40 participações na competição (criada há 50 anos), em 17 ocasiões o Coritiba “furou” o chamado G-12 (os grandes de SP, RJ, MG e RS): foi campeão (1985), 3º colocado (1979), 4º (1980), duas vezes 5º (2003 e 1972), 6º (1998), três vezes 8º (2011, 1984 e 1973), duas vezes 9º (2008 e 1976), 10º (1971), duas vezes 11º (2013 e 2002) e três vezes 12º (2004, 1998 e 1997). Foi também o melhor (13º) dentre os clubes que não integram aquela “elite do eixo” em 2012 e 1999.

Vem aí igualmente a Copa do Brasil (28ª participação alviverde em 32 possíveis) O clube foi semifinalista em cinco ocasiões (1991-2001-2009-2011-2012) e, nestas duas últimas, chegou às finais.

Para obter o esperado sucesso, o estádio do Alto da Glória espera maciça presença de público nos jogos e espetáculos musicais no pós-pandemia. Lindo, seguro, adaptado e reequipado, tornou-se opção única das cinco big players do mercado de espetáculos para públicos próximos de 40 mil pessoas em Curitiba. As três paulistas e duas cariocas já nem consultam preços e condições logísticas dos outrora “concorrentes”: Baixada e Ópera de Arame.

Só para incluir duas outras mensagens de otimismo da célebre canção “disco” do CHIC: “queremos o melhor” e “vamos balançar” – no caso, as arquibancadas do Couto.

Edição: Lia Bianchini