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Coluna | Técnicos na corda bamba

Estrangeiros e brasileiros são contratados, mas poucos permanecem até o fim do Brasileirão

Curitiba (PR) |
Dos técnicos estrangeiros que foram contratados, permanecem, não se sabe até quando, apenas quatro - Foto: Marcelo Zambrana

Segundo levantamento publicado em artigo de Miguel Stédile na coluna Brasil de Fato FC, “O Brasileirão deste ano bateu recorde de técnicos estrangeiros à frente dos times.” Mas, segundo ele, “apenas cinco permanecem trabalhando, comprovando que sua situação pode ser mais tensa e instável de que seus colegas brasileiros.” Do dia em que foi publicada a coluna (12) até esta atualização, o número já caiu para quatro, porque Hernán Crespo também saiu “de comum acordo” da direção técnica do São Paulo.

Mas o que importa é que dos que foram contratados, permanecem, não se sabe até quando, apenas quatro. O português Abel Ferreira, no Palmeiras, o uruguaio Diego Aguirre, no Internacional, o paraguaio Gustavo Florentin, no Sport, e o argentino Juan Pablo Vojvoda, no Fortaleza. Já caíram Miguel Ángel Ramírez, no Inter, o argentino Diego Dabove e o português Antonio Oliveira, no Bahia e no Athletico, respectivamente. Substituídos por dois brasileiros, Alberto Valentim e Guto Ferreira.

O que não muda

A regra do Brasileirão que, em tese, deveria dificultar a demissão de treinadores não funcionou até agora. Na edição 2021 da série A, dezesseis dos vinte times já trocaram de técnicos. As últimas quedas, a já citada de Crespo e a de Felipão, no Grêmio, só confirmam a alta rotatividade, seja de brasileiros ou estrangeiros.

As exceções, desde o começo do Brasileirão, são Atlético-MG, com Cuca, o Fortaleza de Vojvoda, o Juventude de Marquinhos Santos e o Bragantino de Barbieri.

A única novidade é que os técnicos não são mais demitidos, saem em “comum acordo” para que novos nomes possam ser contratados, passando sem penalidades pela nova regra.

Edição: Lia Bianchini