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Editorial | Mil dias de caos

Em 1003 dias de governo Bolsonaro, quem não tem motivos para comemorar é o povo brasileiro

Curitiba (PR) |
Em 1003 dias de governo Bolsonaro, quem não tem motivos para comemorar é o povo brasileiro - Giorgia Prates

19 milhões de famintos. 596 mil mortos por Covid-19. 14 milhões de desempregados. 51% de aumento do desmatamento. Inflação de 17% nos alimentos. 1358 novos agrotóxicos. 17 empresas estatais lucrativas privatizadas. Em 1003 dias de governo Bolsonaro, quem não tem motivos para comemorar é o povo brasileiro. A semana que marca o aniversário do governo iniciou já com o anúncio do próprio presidente: “nada é tão ruim que não possa piorar”.

Atestando sua incapacidade de comandar o país, Bolsonaro deu partida em sua campanha eleitoral para 2022, com mais previsões pessimistas: apagões na rede elétrica, elevação da inflação e aumento do preço do dólar. Tais fatores encarecem ainda mais os produtos básicos de consumo nacional como o gás, a gasolina e os alimentos, aumentando a pobreza. Sem regulação, torna-se lucrativo para a elite entreguista exportar tais insumos ou produtos e não abastecer o povo da própria nação.

É por emprego decente, em favor da vida, da renda, contra a fome, a carestia e a reforma administrativa, que as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a Frente Nacional 'Fora, Bolsonaro' e partidos políticos, buscam unidade. No sábado, 2 de outubro, centenas de cidades brasileiras agitarão suas diversas bandeiras com o mesmo objetivo: impeachment já!

Edição: Pedro Carrano