Rio Grande do Sul

Inflação

Cesta básica de alimentos em Porto Alegre aumenta em junho e passa a custar R$ 642,31

Após aumento de aproximadamente 0,8%, cesta básica da Capital gaúcha volta a ser segunda mais cara entre capitais

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Em Porto Alegre, com a variação mensal de +0,84%, do início do ano até agora acumula uma alta de 4,33% - Créditos da foto: Reprodução

A cesta básica de alimentos na capital gaúcha registrou um aumento de 0,84%, no mês de junho de 2021, segundo tomada de preços realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A alta dos preços foi puxada por cinco produtos: açúcar (+6,55%), carne (+6,45%), leite (+6,18%), manteiga (+2,22%) e feijão (+1,13%).

Com essa subida de preços, a cesta básica da Capital, com os treze gêneros alimentícios considerados, passou a custar R$ 642,31. Este valor é o segundo mais caro do país, somente atrás da cesta de Florianópolis (R$ 645,38). O Dieese afirma que, ao comparar os preços de junho de 2020 e junho de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento.

Em Porto Alegre, com a variação mensal de +0,84%, a variação do início do ano até agora acumula uma alta de 4,33%. Se comparado aos últimos 12 meses, já temos uma alta de 25,35%. Dessa forma, o percentual do salário mínimo líquido para compra dos produtos da cesta básica é de mais de 63%. Com isso, a jornada de trabalho necessária para comprar a cesta básica, tendo em vista o atual salário mínimo, é de 128 horas e 28 minutos.

O Dieese calcula que o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 5.421,84, ou 4,93 vezes o mínimo vigente de R$ 1.100,00.


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Edição: Katia Marko