Dirigido por Luciane Panisson, "Vai Passar" é o mais novo espetáculo do Coletivo Das Flor. A proposta é pensada para todas as idades e gêneros, adaptada para o “palco” virtual, que se utiliza da improvisação para fazer a relação entre os participantes. A partir das ferramentas da web, provoca interações pautadas na leveza, na inteireza e no humor.
O espetáculo é um solo da atriz e palhaça Eveliana Marques Ekin, com duração de 35 minutos e apresentado de forma online e ao vivo, via plataforma Zoom. Em um formato interativo e aberto ao improviso e à participação do público, busca promover uma cumplicidade e comunhão entre os presentes, através da exposição, do riso e da relação entre os espectadores. Foi criado no final de 2020, durante a pandemia da covid-19, de forma totalmente independente, e agora é executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas, realizado com recursos da Lei Lei Aldir Blanc.
O espetáculo virtual Vai Passar acontece nos dias 10 e 11 de julho, às 17h, pela plataforma Zoom. A indicação de idade é livre e o acesso é gratuito, através deste link. Haverá tradução de linguagem de libras.
Sinopse
Em uma sala virtual, a palhaça Leontina envolta num ambiente místico, regado à música e à bruma dos incensos, recebe o público e o convida a respirar e contatar com o presente. Ela oferece à plateia virtual o baralho de cartas, e nesta leitura compartilhada, o conceito de impermanência - temática central do espetáculo - é apresentado no jogo improvisacional proposto por ela.
As múltiplas janelas que estão abertas promovem um convívio efêmero, mas que instaura a interdependência e a cumplicidade na escuta dos conselhos, confidências e intuições que a Leontina partilha. O espetáculo convida a refletir com leveza, humor e poesia sobre o caráter transitório da vida, e dos acontecimentos experienciados, trazendo para a consciência o fato irrevogável de que tudo vai passar.
Sobre o Coletivo das Flor e a atriz
O Coletivo Das Flor é formado por artistas da dança, teatro, música, artes visuais e cinema. Também atua com professores, facilitadores e oficineiros. Esses procedimentos passam por espaços de convívio criativos e afetivos, nas saídas de campo, intervenções urbanas e oficinas de artes integradas oferecidas à comunidades e grupos sociais.
Ekin é atriz, palhaça, professora de teatro e palhaçaria, licenciada no uurso de Teatro pela UFRGS, mãe do Miguel, produtora e empreendedora. Iniciou seus estudos no teatro em 1995 e na arte da palhaçaria em 1997 e, desde então, vem aprofundando seus estudos na técnica de clown em oficinas, vivências e projetos nessa área. Foi idealizadora, junto com Melissa Dornelles, do projeto Azulão: o clown visitador no tratamento de crianças hospitalizadas (1998 a 2002) com apoio do GPPG do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Em 2004 participou do curso Formação Teórico/Prático para Doutores Palhaços - Associação Nariz Vermelho - em Lisboa, Portugal. Atualmente, reside em Porto Alegre e ministra oficinas sobre a técnica de clown. É integrante do Coletivo Das Flor, no qual participou como performer e oficineira no projeto "Lombay, uma fábula urbana" (2014) e como atriz no doc-ficção "Sobre Marias e Terezas" (2017/2018). Em 2019 estreou seu solo de palhaça intitulado "Estrela D'Alva – Uma Jornada Clownesca" e em 2020 o espetáculo virtual "Vai passar", ambos com direção de Luciane Panisson e apoio do Coletivo. Além do Das Flor, integra o corpo de atores responsável pela formação dos palhaços voluntários da ONG Doutorzinhos (PoA/RS).
Contatos:
Site "Vai Passar" | Instagram do Coletivo Das Flor | Portfólio do Coletivo Das Flor | Site do Coletivo Das Flor | Youtube do Coletivo Das Flor
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Edição: Marcelo Ferreira