Primeiro a gente gasta mais do que tem. No fim do mês, faz um empréstimo para pagar as contas. Dali alguns meses, a conta não fecha de novo e usa o cheque especial para não ficar devendo na praça, nem olha para a taxa de juros. Essa é a situação do Paraná Clube.
Esta semana foi autorizado pela Justiça o aporte financeiro da FDA Sports. Só em 2021 isso vai significar R$ 2,9 milhões no caixa paranista. Ainda que 20% seja destinado ao pagamento de dívidas antigas, os recursos permitem deixar as contas em dia e fazer novas contratações. Esse é o lado bom. A esperança do acesso segue viva na Vila Capanema.
O lado ruim é que, como todo cheque especial, a cobrança é pesada. Em troca da verba desse ano e do ano que vem - em 2022 pode variar entre R$ 5 e 7 milhões - o tricolor terá que ceder 70% dos direitos econômicos de seis atletas.
Edição: Lia Bianchini