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Articulação

6ª Conferência Municipal de Cultura de Curitiba acontece em junho

Conferência irá eleger novos membros para o Conselho Municipal de Cultura

Curitiba (PR) |
Pré-conferências acontecem em 16 e 23 de junho e a etapa final será nos dias 25, 26 e 27 de junho - Divulgação

Um dos objetivos das Conferências Municipais de Cultura é reunir artistas e trabalhadores da cultura para definir as metas do Plano Municipal de Cultura. Uma novidade em 2021, em Curitiba, é que os novos membros para o Conselho Municipal de Cultura serão eleitos durante a 6º Conferência Municipal de Cultura.

Estão previstas para os dias 16 e 23 de junho as pré-conferências regionais e a etapa final será nos dias 25, 26 e 27 de junho, todas em ambiente virtual. O regulamento está disponível no site da Fundação Cultural de Curitiba, entidade que tem por responsabilidade realizar a Conferência.

A primeira Conferência Municipal de Cultura de Curitiba foi realizada em 2005, durante o Governo Lula. Naquele momento, a realização das conferências municipais estavam articuladas com as nacionais no intuito de pensar um Plano Nacional para cultura do país.

Já em 2021, a articulação dos artistas volta-se para os impactos da pandemia, pois o segmento cultural foi um dos afetados mais drasticamente com perda de postos de trabalho e a falta de políticas publicas de cultura para garantir a subsistência dos trabalhadores desta área.

Diversos segmentos artísticos já estão se reunindo em audiências livres, para debater e definir metas em suas áreas. Adriano Esturilho, presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos do Paraná reitera a importância da Conferência neste ano e aponta que é preciso também inserir novos debates. “Um ponto bem importante a ser debatido são as ações afirmativas, que é um tema transversal. Curitiba ainda é uma das poucas cidades que não adota essas ações em suas atividades, editais, entre outros”, conclui.

Nesta 6ª Conferência Municipal, além das 10 regionais, estarão representadas as linguagens artísticas tradicionais (música, literatura, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, dança e manifestações culturais tradicionais) e dois novos segmentos – arte e cultura urbana e linguagens funcionais (ilustração, moda, gastronomia, design, arquitetura e urbanismo). 

Edição: Lia Bianchini