Quer por convicção própria do treinador, quer por imposição da diretoria, jogar defensivamente foi característica do Coritiba sob a rédea da quase dezena de técnicos contratados nas últimas três temporadas. Os times foram armados assim até pelos que tinham histórico propositivo de jogo em clubes anteriores. As nove competições disputadas no período descortinaram: esse tipo de postura tática e de movimentação dos atletas em campo fracassou. Clamorosamente.
Espera-se da nova diretoria a não-intervenção nessa seara. Pelo que se lê na imprensa de seu país, o treinador paraguaio Gustavo Morínigo tem por hábito engendrar sistemas esquemáticos que priorizam o ataque. Seus times só se acastelam na fronteira defensiva quando não têm a posse da bola. Nesses momentos, há cerrada marcação, inclusive pelos homens de frente. Na Série B, só se sobe de divisão subindo ao ataque.
Edição: Lia Bianchini