Nos capítulos sem fim dos absurdos da CPI da Covid, um general da ativa do Exército foi à Justiça pedindo o direito de ficar calado.

No depoimento, o presidente da CPI, Omar Aziz, ficou em contato direto com a cúpula das Forças Armadas, que solicitaram tratamento digno ao general. Pazuello, no entanto, não tratou com dignidade a CPI nem o povo brasileiro. Mentiu e, em seguida, acompanhou Bolsonaro em sua cruzada de motocicleta no Rio de Janeiro.

Discursou no ato, passando por cima do Estatuto dos Militares e do Regulamento Disciplinar do Exército, que proíbem militar da ativa de participar de manifestação de caráter político sem autorização. E colocou o comandante de sua força em xeque: pune Pazuello ou perde sua autoridade. Entre as possibilidades, há a pressão para que vá para a reserva.

Mas ainda resta saber qual será a próxima atitude desrespeitosa do general, que não tem nenhum compromisso com a vida do povo brasileiro, como mostrou no Ministério da Saúde. E fica a pergunta, como ele e Bolsonaro, que passam o dia trabalhando contra seu próprio povo, dormem à noite?

Em resposta, estão sendo convocados atos pelo Fora Bolsonaro. O povo não quer CPI que acabe em pizza, quer comida no prato e vacina no braço. 

Edição: Lia Bianchini