Paraná

Edição 209

Editorial | A crise só passa se Bolsonaro sair

O Dia dos Trabalhadores e das trabalhadoras apresenta a denúncia da fome

Londrina (PR) |
As iniciativas de solidariedade ativa se mantêm e a unidade de ação é fundamental para derrotar o governo autoritário - Pedro Carrano

Desde que assumiu o mandato, Bolsonaro trabalha para se reeleger em 2022. Porém, sempre que acuado, ele ameaça as garantias democráticas, atiçando a base fascista.

Agora que uma CPI da Covid-19 é aberta, Bolsonaro se escora na complexa inserção das Forças Armadas dentro do seu governo, e com isso faz suas ameaças, embora as FFAA ainda não tenham sinalizado uma aventura golpista.

Por ora, sustenta-se o programa neoliberal, com objetivo de diminuir o valor da força de trabalho, o fatiamento das empresas estatais, a venda dos recursos naturais e o alinhamento à política dos EUA. É isso, inclusive, que garante certa unidade no andar de cima, entre mídia, elite, congresso, governadores e Bolsonaro - em que pese a troca de farpas.

Precisamos então nos preparar para um longo período de resistência. As iniciativas de solidariedade ativa se mantêm e a unidade de ação é fundamental para derrotar o governo autoritário, assim como defender os direitos dos trabalhadores no próximo 1º de Maio (sábado).

O Dia dos Trabalhadores e das trabalhadoras apresenta a denúncia da fome, resultado fruto da ineficiência do combate à pandemia, junto ao desemprego e ao alto custo de vida, o que é parte do projeto de Bolsonaro, o genocida.

Edição: Pedro Carrano