Dia 24, um sábado, foi feita uma oficina de crochê, organizada pelas mulheres da ocupação Nova Guaporé 2, no bairro Campo Comprido, em Curitiba.
Em uma tarde de sol, o espaço coletivo reforçou o prazer do convívio e a oficina, conduzida pela moradora Valeria Rodrigues da Silva, reforçou a chance de geração de renda para as mulheres trabalhadoras. Exemplos não faltam neste sentido.
O espaço foi organizado também com o apoio das irmãs Vicentinas – filhas da Caridade, que conseguiram os fios e insumos, do padre Redentorista Parron, do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD) e da União de Moradores/as e Trabalhadores/as (UMT).
Além disso, no mesmo espaço, em breve será inaugurado o ateliê coletivo de costura das mulheres da Guaporé, para trabalhos em corte e outras oficinas de capacitação e produção.
A expectativa é ter o espaço de ateliê concluído no dia Primeiro de Maio – dia internacional de luta das trabalhadoras e trabalhadores, no sábado, no próprio espaço da Guaporé, a previsão é de que seja às 14h.

Pontos populares de trabalho

No mês de maio, movimentos como o MTD, que no mesmo mês dos trabalhadores completa 21 anos, reforça a necessidade de que bandeiras como a vacina, o Fora Bolsonaro e o auxílio emergencial, dando condições à população trabalhadora neste momento de pandemia, o movimento também agrega a necessidade de organização e geração de renda, nos chamados pontos populares de trabalho.
 

Edição: Lia Bianchini