A Casa da Resistência, local em Curitiba de organização popular, junto a outras entidades, sindicatos e movimentos sociais realizou, neste domingo (25), o Ato das Cruzes, em frente à Catedral, na Praça Tiradentes. Foram colocadas 300 cruzes em memória às vitimas da Covid-19 no Brasil. Muitas pessoas escreveram nomes de familiares e amigos que morreram vitimadas pela doença. Também foram levadas faixas em repúdio ao negacionismo e omissão dos governos e reivindicações do campo popular.

“Desde o início da pandemia, nós, da Casa da Resistência, estamos levando cestas básicas para famílias carentes. Além das ações de solidariedade, a Coordenação viu que era importante também levar à população reflexões sobre essas mortes, como, por exemplo, falar sobre a gravidade do negacionismo e omissão que vem como mau exemplo dos que estão no poder”, explicou Luiz Gringo, um dos coordenadores do ato e da Casa da Resistência. 

O ato também trouxe o protesto contra a omissão dos governos no combate à pandemia / Giorgia Prates

Foram levadas faixas com reivindicações do campo popular, como: vacina para todos e todas, auxilio emergencial de 600 reais enquanto durar a pandemia e políticas públicas para a classe trabalhadora. O Ato, segundo Luis Gringo, irá se repetir durante a próxima semana em outros locais da cidade.

Além dos sindicatos, entidades e movimentos sociais também participaram do Ato das Cruzes, as torcidas antifascistas dos times de futebol paranaenses Athletico, Coritiba e Paraná Clube.

Muitas pessoas escreveram nomes de amigos e familiares que morreram vítimas da Covid-19 / Giorgia Prates

Edição: Lia Bianchini