Um novo decreto assinado pelo governador Ratinho Junior (PSD), na sexta-feira (19), impõe medidas mais restritivas de circulação para 11 municípios da Região Metropolitana de Curitiba. A medida se soma à renovação da Bandeira Vermelha na capital, que continuará seguindo legislação própria e não se enquadra na normativa estadual. O Decreto 7.145/2021 começou a valer no final do dia de sexta e vai até o próximo dia 28 de março.
Campo Largo, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Colombo, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Araucária, Quatro Barras e Campina Grande do Sul são os municípios que terão que cumprir medidas mais rígidas.
O decreto suspende o funcionamento de atividades comerciais não essenciais e prestação de serviços não essenciais, em qualquer modalidade de atendimento, cujos estabelecimentos estejam localizados em ruas, galerias, centros comerciais ou shopping centers, mas também em residências. Ainda veta o funcionamento de estabelecimentos destinados ao entretenimento, eventos culturais, mostras comerciais, feiras de varejo e eventos técnicos.
Segundo o texto, não podem funcionar bares, tabacarias, casas noturnas e atividades correlatas; salões de beleza, barbearias, atividades de estética, imobiliárias, serviços de banho, tosa e estética de animais; feiras de artesanato e feiras livres; e reuniões com aglomeração de pessoas, incluindo eventos, comemorações, assembleias, confraternizações e encontros familiares ou corporativos.
Próximo do colapso
O Paraná caminha para o colapso do sistema de saúde. Segundo Informe Epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa) neste domingo (21), a ocupação de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 no Paraná está em 95%. Restam apenas 79 leitos livres em todo o estado. Todas as regiões registram ocupação superior a 90%.
No total, o Paraná tem 791.390 casos confirmados de Covid-19 e 14.779 mortes. Até o momento, foram vacinadas 745.046 pessoas, sendo que apenas 191.911 receberam as duas doses recomendadas. O grupo prioritário do Plano Estadual de Vacinação prevê mais de quatro milhões de pessoas.
Edição: Lia Bianchini