Paraná

Especial edição 200

Cinco anos de Brasil de Fato Paraná em 200 edições

Confira depoimentos de pessoas que ajudaram a construir e apoiadores que fazem parte da história do BdF-PR

Curitiba (PR) |
Capa da edição 200 do Brasil de Fato Paraná - Diagramação: Vanda Moraes

Nesta quinta (25), foi lançada a edição 200 do Brasil de Fato Paraná. Para celebrar a importante marca, convidamos pessoas que construíram o jornal ao longo desses cinco anos e apoiadores para contar a história do veículo.

Confira abaixo:

Alaerte Leandro Martins, da Rede de Mulheres Negras, doutora em saúde pública, fundadora da Associação Pelourinho da Lapa


Divulgação

"Feliz pelos 5 anos do Brasil de Fato Paraná. Me surpreendi esses dias numa entrevista para um pessoal de Francisco Beltrão. Para minha surpresa, eles sabiam mais sobre o que escrevi que eu mesma. Perguntei como sabiam de tudo isso? Disseram que pesquisaram no BDF. Veja a importância desse veículo de comunicação para nós todos (as). Parabéns e vida longa."

Antônio Luiz Fermino, presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba


Fermino / Joka Madruga

“Este veículo é de extrema importância para fazermos debates que a grande mídia não faz. É com orgulho que o sindicato tem parceria de anos com o jornal, para ajudar, e esperamos que outras entidades venham a agregar nesse processo, para que tenhamos um veículo de comunicação que fale a língua da classe trabalhadora. Estamos aqui sim para comemorar a edição 200 do Brasil de Fato Paraná.”

Ednubia Ghisi, editora do Brasil de Fato Paraná em 2017 e 2018


Joka Madruga

"Ter feito parte da construção do Brasil de Fato Paraná foi uma escola. Correrias, fechamentos nos últimos minutos, capas celebradas, erros, acertos, aprendizado diário…e a alegria imensa em andar na rua em dia de jornal e receber um exemplar em mãos, ver alguém lendo no ponto de ônibus, encontrar colado na banquinha da esquina. Que venham outras centenas de edições, como sínteses do esforço coletivo de garantir uma narrativa da classe trabalhadora e dos movimentos populares sobre a sua própria realidade."

Heliana Hemetério, da Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e do Coletivo de Lésbicas Negras


Giorgia Prates

"O Brasil de Fato Paraná é uma mídia importantíssima para os movimentos sociais. Para nós do movimento LGBTQI+, que somos um movimento invizibilizado o tempo todo, não somos reconhecidos como pessoas de direitos, é muito importante um jornal que traz o debate da população LGBTQ, com suas diferenças de classe e raça. É importante ter uma mídia alternativa que nos coloque todos os dias como pessoas de direitos. Nós lutamos por nossos direitos o tempo todo."

Hermes Leão, educador e presidente do sindicato dos trabalhadores em educação pública do Paraná (APP-Sindicato) 


Divulgação

"O Brasil de Fato-PR vem cumprindo papel fundamental na comunicação no Paraná. Num Estado marcado pela ação governamental de manipulação da chamada grande mídia, a comunicação popular, como a realizada pelo BDF-PR, é o contraponto na disseminação da verdade e da conscientização da sociedade."

Pedro Carrano, editor e coordenador político do BDF-PR


Arquivo pessoal

“O Brasil de Fato viveu muitos momentos no Paraná. Campanhas de assinaturas no início. Entre 2006 e 2013, fui correspondente do jornal, em parceria com o MST. Em 2014, lançamos uma edição zero, no formato tabloide, como em SP, RJ e MG. Não passou da segunda reunião de pauta. Em 2015, as bombas de Richa mostraram que outra mídia era urgente. Em 2016, reunimos recursos para uma tiragem modesta. Não paramos desde então."

Roberto Baggio, da direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST


Joka Madruga

"O jornal Brasil de Fato Paraná é um instrumento que ajuda a organizar, formar e mobilizar os trabalhadores a lutarem por seus direitos em torno de um grande projeto popular. Nessa caminhada histórica de 5 anos, motivou a militância à leitura, a agir e a se organizar. Neste momento de pandemia, se tornou uma das principais ferramentas de denúncia do que o governo Bolsonaro está fazendo contra seu povo."

Vanda Moraes, designer responsável pelas artes do jornal desde a primeira edição


Roberta Pereira

"A Camilla Hoshino - editora inteligente, competente e gentil - chamou para diagramar o BdF, fiquei felizona. 1ª vez que alguém me pagou pelo trampo de diagramar. Não foi tanto pela competência na missão. Foi mais pela construção coletiva que a gente fazia. A proposta era linda: uma cooperativa - a Ednubia Ghisi queria chamar de COMPA - um coletivão de comunicadoras. E o BdF era o primeiro. Assim que começou: era um sonho."

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Edição: Frédi Vasconcelos e Lia Bianchini